quarta-feira, 20 de julho de 2016

A BURRICE AO ALCANCE DE TODOS


E tem quem ache que burrice é exclusividade dos portugueses. Tudo começou quando eles desembarcaram aqui e não souberam investir na riqueza que encontraram. Levaram ouro e pau Brasil, mas passaram tudo para os ingleses. Investiram na industrialização da Inglaterra. Foram eles que nos ensinaram também a cobrar impostos.

O jornalista piauiense Abdias Silva, correspondente de um jornal de Lisboa, estava preenchendo a ficha em um hotel lusitano quando foi interrompido por um gentil funcionário. O rapaz, muito atencioso, informou que era preciso preencher a ficha com o nome por extenso. O hotel não aceitava nomes abreviados. Nada de Abdias. Tinha que especificar o A e o B.

A história de loira burra, dizem na Internet, começou com o livro "Os homens preferem as loiras", de 1925, depois adaptado para a Broadway e o cinema, onde fez sucesso com a morena, pintada de loira, Marylin Monroe. Ela interpretou personagem ingênua. Lorelei Lee, era uma cantora que assassinava a gramática e seduzia ricaços, ajudando a construir o estereótipo que hoje vai da dançarina Carla Perez à música "Lôraburra", em que Gabriel O Pensador afirma que elas chamam a atenção "não pelas ideias, mas pelo burrão". A burrice vem acompanhada do total desconhecimento, falta de estudo, de educação.

O arquiteto Totonho Laprovítera jura que não é invenção dele: no bairro Alto da Balança, em Fortaleza, Dona Carmem, esposa de seu Costa, é a mulher mais bruta que ele já conheceu. Diz ele: "Pra vocês terem ideia ,ela levou um farto material a um laboratório, para exame de fezes. Colocou uma lata de querosene em cima do balcão e a recepcionista solicitou: - Por favor, dá pra senhora colocar o nome? Ela, já afobada, escreveu na lata: "Bosta".

O jornalista Luís Natal conta que passou por uma boa, há poucos dias: "a moça perguntou meu nome. Respondi, Luís. E pausadamente, ressaltei, antes de ser questionado: Luís com Esse, Jorge Natal. Horas depois quando voltei para buscar o pedido, estava lá , escrito: Luís Com Esse Jorge Natal. Devolvi o papel e, com muita calma, mostrei o engano. E virei culpado: - O Sr. falou rápido, achei que era seu nome." 

O jornalista Nelson Faheina registrou em livro que Agaci Fernandes, um atuante político da região do Jaguaribe, no Ceará, promoveu em sua residência um encontro de prefeitos e de primeiras damas. Na hora do almoço, a mulher do prefeito surpreendeu a todos quando começou a gritar, apontando para o teto: - Marido, marido, olha...uma briba! 
-Tá doida, mulher. Briba é o livro sagrado. Isso aí é uma vispa. Assustada com tanta ignorância, a víbora desapareceu no telhado.

São tantas as histórias que muitas já viraram piadas. O cara chega ao bar com um amigo e pede pro garçom: Dois uísques. E o amigo, burro: dois pra mim também.

As pérolas estão mesmo nas provas do Enem. É lá que estão catalogadas as burrices dos jovens que se preparam para entrar no mundo universitário."Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele". Outro aluno, também, preocupado com o meio ambiente: "Tudo isso colaborou com a extinção do micro-leão dourado."

E que tal essa: "Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós mesmos!

O escritor e humorista norteamericano Mark Twain advertia: "Nunca discuta com pessoas burras, elas vão te arrastar ao nível delas e ganhar de você por ter mais experiência em ser ignorante."

O escritor pernambucano Nelson Rodrigues procurou estabelecer a diferença entre ignorância e burrice. Escreveu que a ignorância é o desconhecimento dos fatos e das possibilidades. A burrice é uma força da natureza, é eterna. Para Nelson Rodrigues, a sabedoria camuflada é o mesmo que a burrice.



terça-feira, 19 de julho de 2016

MANUAL DO PILOTO

Enviado pelo jornalista Chico Dias:



1. Esqueça tudo que você sabe sobre empuxo e arrasto, sustentação e gravidade; o que faz um avião voar é dinheiro.

2. Três coisas que nunca são demais: pista, mulher e combustível.

3. A única situação em que você pode achar que tem combustível demais é quando há um principio de incêndio.

4. É bem melhor estar aqui em baixo desejando estar lá em 
cima, que estar lá em cima desejando estar aqui em baixo.

5. A hélice é simplesmente um ventilador em frente ao avião para manter o piloto frio. Quer uma prova? Quando ela para, o piloto imediatamente começa a derreter-se de suor.

6. Se tiver que enfrentar um pouso de emergência noturno, ligue os faróis para ver a área de pouso. Se você não gostar do que está vendo, desligue os faróis.

7. Velocidade é vida, a altitude é segurança de vida. Ninguém até hoje colidiu com o céu.

8. Lembre-se sempre que você pilota com a cabeça e não com as mãos. Nunca permita quer o avião leve você a algum lugar onde sua cabeça não tenha chegado cinco minutos antes.

9. Voar é a segunda maior emoção conhecida pelo homem. Pousar é a primeira.

10. Todo mundo sabe qual a definição de um bom pouso: é quando você pode sair dele caminhando. Mas pouca gente sabe a definição de um ótimo pouso: é quando, além disso, você pode usar o avião outra vez.

11. A probabilidade de sobrevivência é proporcional ao ângulo de chegada.

12. Voar não é perigoso. Perigoso é cair.

13. Decisões acertadas vêm com a experiência, e a experiência vem com decisões erradas.

14. Pior que um comandante que nunca foi co-piloto, é um co-piloto que já foi comandante.

15. Os passageiros preferem comandantes antigos a aeromoças novas.

16. Um piloto é uma alma confusa,que fala sobre mulheres quando está voando e sobre vôo quando está com mulheres.

17. Tente manter o número de pousos igual ao número de decolagens.

18. Decolar é opcional. POUSAR É OBRIGATÓRIO

quinta-feira, 14 de julho de 2016

"NÃO ME MORRA"

                 


Wilson Ibiapina

Eu, internado aqui em um hospital de Brasília, tento derrotar a pneumonia que se instalou no meu pulmão direito. Aproveito o repouso para devorar o livro do Vladimir Netto sobre a Operação Lava Jato. 







Vladimir Netto
O repórter da TV Globo, que também é vice presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, ouviu cento e trinta e duas horas de entrevistas que ele fez com corruptos, corruptores e membros da força tarefa. Sem se falar na leitura de processos e o tempo gasto na checagem de informações. 

Vladimir apresenta a operação desde o início num posto de gasolina - o posto da torre - que fica no centro de Brasília. Uma história com muitos desdobramentos.

Chatô: Não me morra!
Quanto a frase que é o título desta minha nota, é de Assis Chateaubriant. Foi dita pelo Fundador dos Diários Associados no dia que ele chamou à sua sala o repórter sergipano Joel Silveira para comunicar que ele iria para a Europa , como correspondente de guerra. E fez dois pedidos: "Boas reportagens para a revista O Cruzeiro e, por favor, não me morra!".            


Como ando por aqui, brigando pela vida, repito a frase de Chatô, como se a mim fosse dirigida.

Homenagem 80 anos Wilson Ibiapina