Embaixador cubano deixa o Brasil |
O restaurante Ki-Filé, na 405 Norte, parecia La Bodeguita del Medio, de Havana, lugar que há 70 anos era frequentado pelo escritor americano Ernest Hemingway, que dizia “Mojito em La Bodeguita e daiquiri na Floridita". Raimundo Vasconcelos e Roberto Cavalcante capricharam no atendendimento para que nada saisse errado naquela noite caribenha. Finalmente era a despedida do embaixador de Cuba no Brasil, Carlos Zamora Rodríguez. O jantar promovido por militantes de esquerda foi regado a mojito, daiquiri, cuba libre e muitos outros drinques feitos com rum Havana Club branco. Para quem gosta da bebida pura, era servido um Havana Clube Anejo Reserva. Ropa vieja, abacate, arroz congris ( arroz com feijão vermelho, cozidos na mesma panela) e muitos outros pratos das culinária cubana forravam a barriga dos convidados que também bebiam cerveja e tiravam gosto com banana verde frita que era servida em rodelas como se fosse batata frita.
Tudo ao som de salsas, mambos, merengues e boleros que só era interrompido para os discursos. O embaixador Carlos Zamora vai embora com a certeza do dever cumprido, principalmente por ter articulado a vinda dos médicos cubanos e por ter liderado uma perseguição à jornalista Yoani Sanchez durante a visita dela ao Brasil. Essas missões o embaixador considerou como estratégicas para o povo cubano.
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