sábado, 15 de março de 2014

HAPPY HOUR




Na nossa “hora feliz”, fim de tarde, jogávamos conversa fora quando o Orlando Brito muda o tom do papo. Tinha acabado de ver uma foto recente da atriz francesa Brigite Bardot e estava arrasado com sua fisionomia, em nada parecida com a da beldade que ela foi. Conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e anos 1960, é hoje outra pessoa. 

Chamada pela mídia sensacionalista de "devoradora de homens" pela rapidez com que terminava seus relacionamentos e pela quantidade deles, durante o período em que atuou no cinema (1952 – 1973) sua carreira foi marcada por três casamentos. O primeiro, em 1950 com Roger Vadim, com que se manteve até 1956 e foi o responsável por assessorá-la e lançá-la ao sucesso. Vadim e Bardot se divorciaram em 1956, depois dela o trair com Jean-Louis Trintignant durante as filmagens de E Deus Criou a mulher. O segundo casamento foi em 1959, com o ator Jacques Charrier, os dois atuaram juntos no filme Babette s'en va-t-en guerre e foi ele quem deu a Bardot seu único filho, Nicolas Jacques Charrier, o qual ela abandonou com o pai quando os dois se separaram. O quarto e último casamento realizado em 1992, e que perdura até hoje, foi com Bernard D'Ormale, um conselheiro político de Jean-Marie Le Pen, ex-presidente da Frente Nacional francesa, principal partido de extrema-direita da França.

Brigitte em Búzios ao lado do noivo marroquino Bob Zagoury

A cidade de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, recebeu a visita de Bardot quando ela estava no auge da carreira. Brigitte Anne-Marie Bardot, ou apenas Brigitte Bardot. Fugindo dos fotógrafos, repórteres e fãs ensandecidos, a atriz chegou a Búzios acompanhada do noivo, o marroquino Bob Zagoury, que vivia no Rio de Janeiro. Durante quatro meses, Brigitte Bardot passeou pelo local e viveu como se fosse uma nativa. Tem até uma estátua dela lá. 

Depois de todo esse papo, Charles Marar, Alex Gonçalves e Ramalho Junior lembraram que hoje, aos 79 anos de idade, a francesa é, atualmente, ativista dos direitos dos animais. Nunca se submeteu a uma plástica. Brigitte Bardot, o maior ícone francês da beleza, aos quase 80 anos, não tem medo da morte, não esconde as muletas, carrega a marca dos anos. 

Foi aí que o jornalista Carlos Henrique de Almeida Santos interferiu para citar o ex-deputado e ex-ministro Ernane Sátiro. O velho político paraibano ao olhar para uma amiga de juventude que não via fazia anos, fez a frase que Carlos Henrique contou para consolar o famoso fotógrafo Orlando Brito: “Amigo véi, o tempo é um escultor de ruínas”.


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