O jornalista Rangel Cavalcante morreu, aos 77 anos, na manhã desta segunda-feira (26), em Brasília. De acordo com o filho, Eugênio Cavalcante, Rangel estava internado há uma semana e deve ser cremado.
Rangel Cavalcante deixa a esposa Celina e quatro filhos, Ana Roberta, Rangel Filho, Christianne Patrícia e Eugênio Cavalcante, além dos netos. Atualmente, atuava como colunista do Diário do Nordeste, publicado semanalmente no caderno Gente.
Na década de 1960, atuou como correspondente do Jornal do Brasil, produzindo diversas reportagens no exterior, principalmente na América Latina. Por conta da função, era conhecido por integrar um grupo de jornalistas chamado Clube dos Correspondentes, do qual também faziam parte Edmundo Maia, do jornal Última Hora, Rodolfo Espínola, do Estado de São Paulo, Thomaz Coelho, do Correio do Maranhão e Egídio Serpa, à época escrevendo para o Diário de Pernambuco e para a Folha de São Paulo.
Durante a década de 1970, transferiu-se para Brasília, onde morou por mais de 40 anos, trabalhando como repórter. Chegou a trabalhar como assessor de imprensa para o governo de Virgílio Távora, de quem era amigo. Mais tarde, na década de 1980, trabalhou como assessor de imprensa para o Ministério da Irrigação, criado pelo presidente José Sarney e que tinha como gestor Vicente Fialho.
Para o jornalista Egídio Serpa, Rangel Cavalcante foi um dos maiores jornalistas do Ceará. "Ele tinha um texto fantástico, muito fácil e agradável de ler. O Rangel foi de uma época em que os jornais davam muito espaço para a reportagem. E ele fazia grandes reportagens sobre assuntos ligados ao Nordeste", comenta.
A editora do caderno Gente, Márcia Travessoni, também lamentou a morte do jornalista. "É uma notícia muito triste, que pegou a gente de surpresa. Recebi a notícia pela manhã e perdemos alguém que colaborou conosco por muito tempo", expressou.
fonte: Diário do Nordeste
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