quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MEMES, O MODISMO QUE A INTERNET ESPALHA




De repente a gente começa a ouvir falar em MEME. A palavra é mais familiar para quem anda grudado nas redes sociais. Fui atrás para saber do que se trata. Olha só. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética. 

Para saber mais recorri à própria Internet que tem sido utilizada para popularizar o termo, que foi criado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller O Gene Egoísta. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada, como livros.


Um exemplo recente de meme que começou na Paraíba e se espalhou pelo país é o "Menos a Luiza”. Alguém viu o comercial de um condomínio que o pai da moça lançou. Ele aparecia dizendo que toda a família ia conhecer os apartamentos menos a Luiza que está no Canadá. A frase, colocada na Internet, levou uns 30 dias para que virasse um hit nas redes sociais. 




Um meme tem sons, pode ser uma frase, um desenho mal feito, uma caricatura, algo desengonçado que faça sucesso. De tão popular vira uma mania e passa a ser reproduzido sem controle. 

A apresentadora de tv Xuxa é também a rainha do meme. Algumas frases dela inundam as redes sociais: “Ah, Cláudia, senta lá. Ou aquela “Vem, gente”, que ela usou para retirar crianças de um estúdio pegando fogo.

Mas tem outros que a gente usa e nem sabia que é meme, tipo “Vai agora não, toma mais um chope”. Ou “Fica mais, vai ter bolo”. 

No Ceará tem um popularismo: “queima raparigal', grito de guerra para incentivar as meninas numa festa agitar alegria. Ou “é o novo”, quando uma coisa é muito antiga.

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