sábado, 2 de junho de 2012

VAI SER ASSIM




Wilson Ibiapina

Estava voltando do almoço para o trabalho, liguei o rádio do carro para ouvir a previsão para o fim de semana em Brasília. Estava lá, na CBN, a comentarista Marília Juste falando sobre supervulcões. 

Quando a gente pensa que ficou livre dessa história de fim do mundo, com cientistas dando uma versão amena ao Calendário dos Maias, uma comentarista aparece avisando: um supervulcão pode acabar com a Terra daqui a milhares de anos ou daqui a pouco.

Confesso minha ignorância. Nunca tinha ouvido falar nestes vulcões com potencial de gerar catástrofe global, extinção em massa. E os supervulcões são muitos. Estão espalhados em várias regiões do planeta. O termo supervulcão apareceu num programa científico da BBC de Londres. Desde 2004 vem sendo usado em artigos. 

E a comentarista foi explicando. Um surpervulcão não fica num monte, como a gente está acostumado a ver. Eles formam grandes caldeiras que após a explosão se parecem mais com crateras; ao contrário dos vulcões comuns que possuem normalmente domo em forma de cone devido ao acúmulo gradativo de lava expelida pelo topo. 

Fui lá no Google: “As crateras formadas por supervulcões são enormes e podem ter algumas dezenas de quilometros de extensão, algumas sendo percebidas apenas por imagens de satélite. 

Yellowstone
Um dos maiores deles, é o Yellowstone , que fica nos Estados Unidos. tem sua caldeira com mais de 60km de diâmetro. Ele é monitorado por cientistas. Todos os anos, o solo em Yellowstone tem uma elevação, um inchaço, devido ao Magma e pressão interna da caldeira, esse inchaço é de 5 a 7 cm por ano.

A comentarista explicou didaticamente. A explosão de um supervulcão desses seria equivalente a milhões de bombas nucleares. Lembra o transtorno que aquele vulcão – o EYJAFJALLAJÖKULL, que entrou em erupção ano passado? Pois bem, um outro vulcão, o Katla, vizinho desse de nome complicado, está prestes a acordar. Ele é coberto por uma grossa geleira que vai derreter, causando inundações. Uma espessa camada de nuvens de cinzas vulcânicas irá refletir a luz solar gerando queda da temperatura. Substâncias tóxicas na fumaça criarão risco de extinção biológica dentro do território islandês, e as consequências do Katla irão facilmente ultrapassar a do outro, que afetou o transporte aéreo europeu.


Tudo isso será pinto diante da erupção de um supervulcão. Ela advertiu: O supervulcão do Yellowstone, nos Estados Unidos, está quase pronto para explodir. A imensa deformação do solo nessa área é o principal sinal que um "terremoto lento" de tamanho e poder de devastação enormes pode na verdade já estar a caminho. Estaria formando magma quente dentro de sua cratera, o magma empurrará as rochas do interior; na parte mais fraca da formação de rocha que forma as paredes da cratera, o magma começará a empurrar para cima e/ou para fora, criando uma "deformação no solo ou nas rochas".

A erupção de um supervulcão fará o dia virar noite. Fumaça e cinzas taparão o Sol, matando a vida na terra.  Marília Juste terminou falando da importância das pesquisas para se descobrir vida em outro planeta, um lugar para onde possamos nos mudar antes da explosão final, do chamado Big Bang provocado por um supervulcão. E eu que só queria saber como ia ser o tempo no fim de semana.

Um comentário:

  1. é, dizem que os americanos estão fazendo bases na amazonia e colombia, a russia comprando armas, magnatas fazendo seus abrigos capazes de suporta decadas de isolamento, é, to axando que nossa hr chego.

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Homenagem 80 anos Wilson Ibiapina