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Lúcio Paco Brasileiro |
Wilson Ibiapina
As pessoas estão vivendo muito mais e melhor. Os idosos de hoje nem imitam os nossos avós, que aos 50 já se penduravam em bengalas. Os velhos de hoje trocaram os agasalhos por roupas esportivas, tênis e exercitam um cuidado especial com a saúde. É como diz Roberto Carlos na canção: “É preciso saber viver.”

“'Para evitar o taxi, que cobra 60 euros, tomei um trem em Nice, para baixar em Villefrance-Sur-Mer, que custa dois. Vagão superlotado, tive vontade de morrer, quando moça de uns 20 anos me concedeu o seu lugar e ficou de pé.
Quer dizer que exteriormente de nada adiantaram as caminhadas matinais, a bicicleta, a academia, a dieta do alho, carne vermelha só uma vez por semana e nenhum doce. Minha terceira idade era evidente. Em compensação, dias depois no hotel Don Toni de Ibiza, um cidadão inglês de nome Alex perguntou que idade eu tinha e respondi incontinente: 51. Parece bem menos, foi sua gaudiante afirmação.”
Hoje, ciente de que tem mais passado do que futuro, o setentão segue lépido, procurando viver cada momento, sem se importar com o que os outros achem dele.
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