Em janeiro de 1999, o Pirata (bar de Fortaleza famoso por sua noite de segunda-feira) gravou, para o álbum Forró do Pirata, um arranjo instrumental do Hino Nacional Brasileiro
Sem a menor intenção de afrontar os emblemas nacionais e a liturgia militar, o Pirata acredita ter o direito, como qualquer brasileiro, de tocar o nosso Hino do jeito que o nosso coração, patriota, cearense e "cabra da peste", bate.
Mesmo assim, antes de iniciar a divulgação, foi enviada a gravação para o então Ministro da Cultura, Francisco Weffort. Por telegrama, ele respondeu que não via "nenhum desrespeito nem depreciação do Hino Nacional no arranjo popular do sanfoneiro Adelson Viana e Pirata".
O Ministério Público Federal, porém, não entendeu o mesmo e entrou com uma ação na justiça contra a apresentação do Hino Nacional em ritmo de forró.
Apenas em setembro de 2007, o Juiz Federal Substituto da 6ª Vara da Justiça Federal do Ceará, José Eduardo de Melo Vilar Filho, autorizou, enfim, a gravação e execução da versão em forró do Hino pelo Pirata na TV, rádio e shows ao vivo.
Todos os direitos autorais da versão em forró do Hino Nacional Brasileiro serão revertidos para as ações e projetos da Fundação Pirata Marinheiros.
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