sexta-feira, 14 de março de 2014

A MEMÓRIA É O PERFUME DA ALMA (George Sand)

Gervásio Batista

Encontrei o decano dos repórteres fotográficos, Gervásio Batista, num corredor da EBC. Toda mulher que passou por ele fez uma respeitosa reverencia. Aí eu cutuquei: - Gervásio, se hoje é assim, imagino como terá sido no passado, no Rio, em meio aquelas mulheres lindas da Manchete.

- Não gosto dessas velhas, são bifes. Gosto de filé.

Zé Menezes

Outro que não se cansa de guerra é o compositor e instrumentista cearense José Menezes. Ele nasceu em Jardim, dia 6 de setembro de 1921. É um multi-instrumentista e compositor brasileiro que, aos 8 anos, tocou cavaquinho para padre Cícero, em Juazeiro. Em 1945 assinou contrato com a Mayrink Veiga e partir daí ganhou prestigio nacional, sempre cercado por muitas fãs.

Recentemente veio a Brasília fazer show no Clube do Choro, dirigido pelo Reco do Bandolim. Dia seguinte, Reco foi apanhá-lo no hotel para um giro pela cidade, almoçar e regressar ao Rio. Reco aguardava no saguão quando a porta do elevador abriu. Lá vem Zé Menezes, ainda com o cabelo molhado, bem arrumadinho. E antes que o Reco falasse alguma coisa ele em cima dos seus 93 anos perguntou:

- E aí amigo, o que Elas andam dizendo por aí?

Fernando Pessoa dizia que  "a memória é a consciencia inserida no tempo".

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