O biógrafo
de Che Guevara, Jorge Castañeda diz que o revolucionário argentino adorava a
poesia do espanhol León Felipe. Um de seus poemas prediletos “Para Cristo”,
está no livro El ciervo, que Che guardava na cabeceira:
“Cristo!
Eu te amo
Não porque
desceste de uma estrela
Mas porque
tu me mostraste
Que o homem
tem sangue
Lágrimas,
angústias
Chaves
Ferramentas
Para abrir
as portas fechadas à luz.
Sim... Tu
nos ensinaste que o homem é Deus.
Um pobre
Deus crucificado como Tu.
E aquele
que está à tua esquerda
No Gólgota
O mau
ladrão
Ele também
é um Deus!”
Castañeda
também relata a resposta do vice-primeiro ministro da União Soviética, Anastas
Mikoyan, à manifesta vontade de Guevara de lutar contra os americanos até o
fim: “Vemos sua disposição de morrer lindamente, mas acreditamos que não vale a
pena morrer lindamente”.
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